31/07/2009

CAMARÃO PHILO E Tia, deixe eu!!!!!!

DECORAÇÃO NO CEREJINHA
LOUSA
Eu não sei vocês, mas quado eu estava na escola, a lição ainda era passada em lousa e giz e muitas vezes, a professora escolhia um aluno pra evitar a fadiga de suas mãos e passar a matéria de 4 lousas na lousa. E eu simplismente, AMAVA escrever na lousa, eu sempre ficava torcendo pra ela me chamar, principalmente quando tinha muito coisa, eu relamente gostava disso e até hoje quando meu filho pega a lousinha dele eu brinco junto!! Hoje em dia temos os bons quadro branco e seu canetão (confesso, tenho um no meu quarto) mas eu decididamente gostava da lousa. Claro, era inconveniente, o pó, a roupa suja, os alérgicos, mas eu gostava e ponto final. E não é por acaso que a lousa está na decoração de hoje em dia, creio eu que muita gente ainda gosta da bendita assim como eu. Certa vez quando fui com minha chefa fazer um evento em Campinas, fui antes na casa dela ajudar a arrumar as tralhas de cozinha que ela levaria. Qual não foi minha surpresa quando vi na cozinha dela uma parede inteira pintada com tinta de lousa. Achei o máximo, e ela me disse que usa e muito, que anota as experiências dela no fogão ali, deixa recado pra empregada e pras filhas e tudo mais que precise de emergência. Desde então encasquetei que quando tiver minha casa, terei a minha propria parede lousa!!! Não sei se vocês gostam mas vejam abaixo alguns modelos que achei bem interessante, e não é só decoração de cozinha e sim, onde sua imaginação mandar!!

Acima do banco da mesa de jantar, a parede ganhou uma lousa, que diverte adultos e crianças. Pode ser usada para deixar recados, para desenhar, anotar receitas...


Este armário, idealizado pela artista Doris Sochaczewshi, tem as portas pintadas com tinta para lousa, na cor framboesa. No outro lado do armário, ela colou adesivos num tom similar ao da tinta

O chamariz da cozinha, que se liga pela porta à varanda, é a parede pintada de preto, com tinta para lousa, que serve para anotar lembretes com giz

A cama da babá fica escondida dentro do armário, atrás da porta de correr. À noite, para trazê-la é só acionar o puxador. A parede está forrada de laminado plástico brilhante para funcionar como lousa. Lá, a criança pode rabiscar à vontade

Como nas tradicionais casas de carne, a cozinha planejada pelos arquitetos Antônio Ferreira Júnior e Mario Celso Bernardes traz uma lousa com receitas, dicas de ingredientes e curiosidades desenhadas com giz

A parede de recados que recebeu pintura com tinta esmalte verde-escolar é o charme desta cozinha branca de 15 m², projetada pelo arquiteto Carlos Tavares

Mesmo pintada com uma cor forte, a parede do quarto não enjoa. As frases escritas com giz podem ser mudadas a qualquer momento pela proprietária do quarto

Este lavabo é um barato. Suas paredes receberam tinta preta para funcionar como lousa, na qual os donos da casa e os amigos podem escrever e desenhar o que bem quisereNo mesmo banheiro da foto anterior, os gizes garantem um show à parte. Reunidos numa caixa de acrílico transparente, têm cores que se destacam sobre o fundo preto. Uma prateleira, também de acrílico, serve de apoio ao apagador

Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com



Amores, depois de todas essas idéias incríveis, nada melhor que um quitute para clarear o dia. Hoje vai ser uma idéia super rápida pois estou numa tremenda correria, esse domingo tem festinha de criança e eu farei os docinhos, hummmm!!! Estarei ausente esses dias mas prometo semana que vem voltar com minhas visitas diárias, ok?!! Então, apesar de rápida, a dica não é menos saborosa, pelo contrário, exalta sua simplicidade no sabor e na textura, que é incrível. Espero que gostem!!



CAMARÃO PHILO

Ingredientes: Use camarões VG (verdadeiramente grandes), um para cada convidado, limpo, sem cabeça mas com rabo, pimenta do reino moída na hora, suco de limão siciliano, sal, alho bem batidinho, 1 rolo de massa philo, 1 bisnaga de catupiry.

Faz Assim: Ferva água em uma panela. Coloque os camarões em uma peneira e jogue a água fervente sobre eles. Deixe esfriar. Tempere os camarões com o suco do limão, sal, pimenta e alho. Abra quadrados da massa philo. Pegue um camarão de cada vez, e coloque um pouco de catupiry na parte superior do camarão, nas costas dele. Coloque o camarão bem no meio do quadrado da massa philo, com o rabo pra fora. Dobre a massa agregando o camarão dentro, como se estivesse fazendo um envelope. Vede bem as laterais para não abrir. Aqueça quantidade suficiente de óleo e frite os camarões envelopados, dois de cada vez. Não deixe a massa torrar, apenas ficar douradinha. Sirva bem quentinho, com um molinho de sua preferência. A pessoa pode se servir segurando o camarã pelo rabinho. É delicioso!!!

Semana que vem volto com os docinhos da festa e os quitutes do niver da minha vó, hummmm!!

27/07/2009

CHALLAH SHALOM

Alav hashalom

A Estrela de David é símbolo gráfico da identidade nacional judaica e tornou-se mais difundida quando os praticantes de Cabala da Europa o introduziram ao final da Idade Média. Ficou mais difundida quando os cabalistas fizeram com ela o desenho central de amuletos e talismãs protetores. A Estrela de David foi adotado pelos sionistas como símbolo nacional judaico

Sou uma leitora assídua e incansável de literatura gastronomica. Deixei os romances e os Harry Potter's de lado (é caro leitor, sou fã do bruxinho!!) e mergulhei de cabeça nos livros sobre culinária e sua história ao longo dos anos e dos séculos. Leio tudo, receitas, biografias, histórias e tudo oque diz respeito a culinária mundial. Cada país tem suas particularidade e suas peculiaridades. A mistura de cores e sabores é magnífica e me encanta conhecer os costumes de cada povo, seus hábitos e atitutdes perante as refeições. A culinária judaica é uma dessas histórias que adoro ler e saber. Hoje, vou falar um pouquinho sobre essa cozinha tão rica e tão antiga e que tem muito a nos dizer.


A forma pela qual os povos preparam os alimentos contam um pouco da sua história. A maneira de cozinhar dos judeus narra a trajetória de um povo que mantém-se unido pelas suas tradições”.

O povo judeu ao longo dos anos, forçado a mudar constantemente de país, acabou criando e fortalecendo as suas raízes também através da sua culinária. A comida acabou sendo o símbolo da continuidade, o laço com o passado influenciado também pela cultura nos quais as comunidades judaicas se estabeleceram ao longo dos séculos.
De acordo com a tradição judaica, a comida ocupa lugar de destaque nas festividades e comemorações religiosas. Cada festividade tem pratos típicos correspondentes, com papel definido no ritual. Como a Matzá em Pessach, a Chalá no Shabat.A refeição que é associada a um ato religioso se reveste de espiritualidade e é conhecida como seudat mitzvá. Entre os atos de seudat mitzvá estão a refeição servida após a cerimônia de casamento, de brith milá e do pidion haben. Quando o estudo de um grande trecho do Talmud é concluído, realiza-se uma celebração e uma refeição festiva para os alunos.

O Candelabro dos sete braços (“Menorah” é o símbolo do Judaísmo. O 7 é para os Judeus o número da plenitude, da perfeição)


CULINÁRIA DAS FESTAS JUDAICAS

Nas festas religiosas a mesa tem um lugar fundamental.

Shabat
Os preparativos para o Shabat são basicamente referentes à comida. Entre os judeus marroquinos, o prato principal do Shabat é o hamin, também conhecido com o nome de adafina ou “coisa quente”. Este prato tem como ingredientes básicos ovos cozidos, grão de bico e carne, exala um aroma especial desde a véspera, quando é lentamente preparado, já que no Shabat não se cozinha. Os judeus ashkenazim tem um prato semelhante para o Shabat, o Tchulent, que é um cozido de feijão branco, galinha, carne de peito e outros ingredientes.


Yom Kippur


O Yom Kipur , dia do Jejum, determina a proibição de ingerir qualquer alimento ou bebida. Mas a comemoração começa e termina com uma refeição festiva. A que precede o jejum é uma refeição leve, geralmente a base de frango, sem temperos fortes como pimenta e canela e sem bebida alcóolica, que provocam sede. O jantar que o quebra é geralmente suculento. Come-se de tudo, salgados e doces. Antigamente a refeição era à base de carne, sopas e aves. Hoje a tendência entre algumas comunidades é preparar uma refeição predominantemente à base de leite, mais leve.


Sucot

Sucot – a Festa das Cabanas – começa cinco dias depois de Yom Kipur. Durante uma semana as refeições devem ser feitas dentro da cabana ou sucá. Servem-se pratos de salgados e doces durante sete dias seguidos.


Purim
Purim é uma das expressões mais autênticas do povo judeu. Aq leitura da Meguilá (o Pergaminho de Esther) é feita na véspera, após o término do jejum – chamado o Jejum de Esther – e também no dia seguinte, pela manhã. É costume beber muito vinho. Em Purim é costume dar e receber misloach manot – doces e outras guloseimas.


Pessach
A comemoração de Pessach dura oito dias e o preparo dos alimentos requer cuidados especiais, pois deve-se fazer abstenção de alimentos fermentados durante toda a festividade. A matzá, ou pão não fermentado é o alimento característico


CULINÁRIA SEFARADITA

Ao contrário dos pratos ashkenazitas, relativamente semelhantes entre várias comunidades, a cozinha sefaradita é extremamente variada e regional. Os judeus adotaram o tipo de comida dos países nos quais viviam, mantendo sempre um toque pessoal e um sabor singular que os diferenciava dos demais. A cozinha sefaradita difere de um país para outro e, às vezes, até de uma cidade para outra. Há, no entanto, uma certa unidade na preparação dos pratos encontrados em várias regiões do mundo sefaradita.
A comida é sempre aromática e colorida. Usa-se todo o tipo de condimentos e produtos que dão um gosto muito especial, como a famosa água de rosas. A boa mesa sempre fez parte da tradição dos judeus desta origem. Grande parte dos pratos provêm de Bagdá, entre os quais as carnes cozidas com frutas, o xarope de romã e tamarindo, as misturas agridoces. Os outros pratos, provêm da Espanha e alguns originaram-se em Portugal, núcleos marranos
Challah

O Challah é um pão judaico entrançado que é servido durante o Shabbath. No Shabbath os judeus comemoram o maná que caiu dos céus quando os Israelitas deambularam 40 anos pelo deserto. A tradição diz que o jantar de sexta-feira e as duas refeições seguintes, durante o Shabbath, devem começar com a benção sobre duas Challah (duas na sexta e duas no sábado).
A tradição também diz que o Challah não deve ser partido com faca, mas sim repartido manualmente pelos presentes.
Challah significa bocado de massa e o nome deste pão vem da tradição antiga, em que as mulheres judaicas, reservavam um pouco de massa (challah), sempre que faziam pão, para os religiosos do Templo (kohen).
Depois da destruição do Templo Sagrado em Jerusálem, as mulheres judaicas começaram a queimar um pequeno bocado de massa (challah), sempre que faziam pão, em memória da porção dos Kohen. Ao longo do tempo, o Challah passou a ser o nome do pão inteiro.

Fonte: http://menoscaloriasmaisvida.wordpress.com/2009/06/30/challah/


CULINÁRIA NO CEREJINHA

A Receita que vou apresentar hoje a vocês é do Challah, que vocês já conheceram melhor no texto acima. Vi a primeira vez no blog da Ameixinha, Canela Moída, e desde então estava ha tempos para prepara-lo. Semana passada coloquei a mão na massa. No começo, achei que não ia dar certo, mas graças a Deus, o pão ficou lindíssimo, cresceu pra caramba e ficou muito saboroso.


CHALLAH

Ingredientes: 1 copo de água, 2 gemas de ovos, 1 ovo, 4 colheres de sopa de manteiga, 3 colheres de sopa de açúcar, 1 + 1/4 colheres de chá de sal, 4 copos de farinha branca (pode ser necessária mais umas colheres de farinha para ligar melhor a massa, aconselho a irem vendo a massa amassar e ir juntando farinha se for preciso),1 colher de sopa de fermento liofilizado ou 20/25 gr de fermento de padeiro, 1 ovo para pincelar a massa, sementes de sésamo e sementes de papoila para decorar.

Faz Assim: A receita original da Ameixinha AQUI está descrita como fazer na máquina de pão, mas como eu não tenho, fiz a mão mesmo. Dissolvi o fermento no açúcar e acrescentei 2 colheres de sopa de água morna. Deixe descansando uns 10 minutos. Acrescente os demais ingredientes deixando a farinha por último. Vá acrescentando a farinha aos poucos até conseguir sovar sem que a massa grude na mão. Sove bem e deixa descançar por 2 horas. Modele a trança e deixa descançar por mais 1 hora. Pincele a superfície com gema e salpique as sementes de papoula. Asse em forno pré-aquecido à 200°C até dourar e estar bem assado dentro. Sirva

25/07/2009

HARUSAME COM ACELGA E CUBOS DE FRANGO

Antes de ontem, quando meu virtua saiu do ar e eu quase tive uma síncope, fiquei pensando como vivia ha alguns anos atras sem essa coisa viciante que é a internet. Eu ia pra escola, saia com meus amigos e nem sonhava que um dia dependeria tanto de um computador, ou melhor, da intenet. Eu era feliz e não sabia. Amo modernidade, amo tecnologia, acho que se tivesse a conta bancária da Paris Hilton, teria todas as peripércias tecnológicas de última geração. Mas eu realmente acredito hoje que eu era feliz e não sabia. Tive a certeza de que se um dia ficar sem internet enlouqueço, ou pelo menos vou passar a tomar lexotan pro resto da vida!!! Fala sério!!

Em primeiro lugar, quero deixar aqui registrado meu mais que agradecimento para a Senhorita Alice, que além de me mandar meu filme, me presenteou com um saco de café moído na hora diretamente de Porto Alegre, vocês não imaginam o aroma que saiu do sedex a hora que abri a caixinha, coisa de outro mundo. E eu, como bela amante de café, quase nem gostei né!!!! Alice, sua fofa, muito obrigada!! Foi o melhor miminho que ganhei este ano, de coração!! Obrigada!!


Olha esse café, num friozinho, recém passado em coador de pano, aiai Alice...

Além do Yakissoba, um macarrão que faço as vezes aqui em casa é o Harusame, macarrão japones de soja, fininho e transparente, usado mais par saladas, mas aqui gostamos de come-lo como sopa ou como uma massa mesmo. A receitinha de hoje com essa massinha, prática, rápida e diferente, mas muito saborosa. Vamos ler antes um pouquinho sobre o harusame:


O harusame é uma massa japonesa. Ele integra um conjunto de massas asiáticas, ou noodles, cuja criação ocorreu no norte da China na dinastia Han (206 a.C a 220 d.C). O processo de secagem, porém, só surgiria na dinastia Yuan (1271-1368 d.C). Tais massas se tornaram conhecidas e produzidas também no Japão, na Coréia e em países do Sudeste Asiático. De início eram feitas de farinha de trigo, mas depois se passou a produzi-las igualmente de trigo sarraceno, de amido do feijão chinês mung - , o mesmo com o qual se produz brotos -, de amido de arroz, de batata, de batata-doce, de soja ou de cará. As massas podem ser finas, achatadas, redondas, retas ou enroladas em ninhos. Hoje, o Japão é o país que mais as consome, produzidas tanto de trigo comum e sarraceno quanto de vários tipos de amido. Os noodles harusame (literalmente, "chuva de primavera") são feitos de amido de arroz, de batata, de batata-doce ou, ao estilo chinês, de amido de feijão mung. Graças aos imigrantes japoneses, hoje o harusame é um ingrediente já incorporado aos hábitos brasileiros. Os fios podem ser achatados ou arredondados, mas não vêm em ninhos. Crus, são translúcidos, porém, depois de cozidos ou de demolhados em água fervente, se tornam quase transparentes. Podem ser usados de várias formas. Alguns cozinheiros quebram os fios crus e os fritam, usando os pedacinhos para dar textura crocante em saladas. Podem também compor sopas ou ser servidos como acompanhamento. Cozidos em água quente fora do fogo, tornam-se elásticos, macios e flexíveis e entram no recheio de rolinho-primavera. Embora tenham sabor neutro, absorvem sabores facilmente, o que faz deles ótima escolha para muitos pratos, desde que recebam algum molho ou temperos.

SAÚDE
É ruim para:
Pessoas que querem emagrecer, pois é bastante calórico; e portadores de intestino preso - devem consumir em pequena quantidade, porque apresenta baixo teor de fibras.
É bom para:
Quem tem alergias, pois os amidos são pouco alergênicos; e aqueles que têm doença celíaca (intolerância ao glúten do trigo, cevada e centeio), pois não contém a substância.

COMO SE ESCOLHE

É encontrado nos mercados asiáticos ou na seção de produtos orientais dos supermercados. Os fios são retos. Confira o tipo de amido utilizado, em geral de batata, arroz ou feijão mung. Veja as condições da embalagem e se as informações do rótulo estão em japonês (tem que haver tradução para o português, conforme exigência legal). Veja o prazo de validade e certifique-se de que a embalagem está intacta. Os macarrões devem estar soltos, secos, translúcidos e sem mancha escura ou pó no fundo da embalagem. Conserve em local seco por até um ano antes de abrir. Ou, depois que for aberto, em um pote fechado.

FICHA TÉCNICA
100 g de harusame contêm:

Vit. C - 0 mg

Cálcio - 20 mg

Cobre - 0,02 mg

Ferro - 1,58 mg

Magnésio - 1 mg

Fósforo - 6,97 mg

Potássio - 11 mg

Selênio - 0,921 mcg

Sódio - 1 mg

Zinco - 0,12 mg

Calorias - 341

Proteínas - 0,19 g

Carboidratos - 88,2 g

Fibras - 1,1 g

Vit. B1 - 0,004 mg

Vit. B6 - 0,008 mg

Folacina - 4 mcg

Ac. pant. - 0,135 mg


RECEITINHA DA CAROL

HARUSAME COM ACELGA E CUBOS DE FRANGO

Ingredientes: 1 pacote de harusame de 250g, 2 peitos de frango limpos, 2 dentes de alho bem picadinho, suco de limão, pimenta do reino moída na hora, 5 folhas de acelga, 2 litros de caldo de frago ou legumes, 2 colheres de azeite extra virgem, 2 colheres de manteiga, sal, molho de soja (shoyo).

Faz Assim: Antes de tudo, coloque o harusame de molho em uma bacia com bastante água. Corte o frango em cubinhos e tempere com sal, alho, gotas de limão e pimenta do reino moída na hora. Reserve. Lave bem as folhas de acelga e corte-as em quadrados. Reserve. Ferva o caldo, escorra o harusame e cozinheo no caldo fervente, como já estava de molho, o cozimento é bem rápido, uns dois minutos. Escorra e reserve. Numa panela tipo wok, aqueça o azeite e frite bem os cubinhos de frango. Junte a acelga e espere ela dar uma murchada. Acrescente o harusame cozido e a manteiga, aqueça até a manteiga derreter. Tempere com sal e shoyo. Se quiser, acrescente o caldo em que cozinhou o harusame para ficar tipo uma sopinha. Sirva bem quentinho.

22/07/2009

DESAFIO COM UMA RECEITINHA BOA DEMAIS!!!

Fazia tempo que não participava de um desafio e como ariana que sou, eu adoro desafios. Dessa vez quem me pegou pelo pé foi a fofa da Lu do blog Pitadas de Sabor e Arte e o desafio vem lá do blog da Nayara do Xeretando na Cozinha. Vamos conhecer mais?


DESAFIO: VAMOS TROCAR RECEITA?

As regras são:
- Postem o selinho indicando o blog que está promovendo o desafio;
- Postar as regras;
- Indique também outros cinco blogs que não tenham sido indicados, e avise aos indicados;
- Escolha uma receita, faça, poste e indique o blog de origem da receita.
- O blog escolhido pode ser de sua lista de indicação, ou da lista que você foi indicado (fique à vontade).

Foi difícil, tenho como regra nunca escolher blogs para desafios ou selos, mas dessa vez vou indicar algumas amiguxas!! E o oscar vai para:

- Mari, do Entre Agulhas e Panelas
- Outra Mari, do Na Batedeira
- Alice, do Mundo de Alice
- Verena, do Mangia Che Te Fa Bene
- E a Tânia, do Zakuska.

E minha receita escolhida para ilustrar esse desafio vem do blog da queridíssima Verena, e se chama Batatas Gratinadas em Cama de Carne Moída, ficou maravilhosa e muito saborosa. Ve, fiz algumas alterações, sabe como é né, a gente não aguenta!!! Vamos lá:

BATATA GRATINADA EM CAMA DE CARNE MOÍDA

Faz Assim: Essa é uma receita que não precisa de muitos rodeios pois é muito simples e acho que assim a explicação ficará melhor. Meça a quantidade dos ingredientes dependendo do número de pessoas que comerá. Faça uma carne moída bem refogadinha, da maneira e com os ingredientes que você gosta. Eu refoguei a minha com cebola, alho, azeite, molho inglês, um toque de mostarda, cominho em pó, salsinha, sal, páprica doce, pimenta do reino moída na hora, um pouquinho de dill e guarneci com alcaparra e só 2 gemas cozida, guardei a clara para outra parte da receita. Reserve a carne moída. Em uma panela, cozinhe batatas inteiras e com casca até que fiquem al dente. Deixe que esfriem um pouco, tirem a pele e corte as batatas em rodelas. Reserve. Faça um creminho batendo as duas claras em neve e misture a elas creme de leite de caixinha, sal e parmesão ralado. Monte assim. Unte um refratário com manteiga, coloque a carne moída bem arrumadinha, coloque umas bolotas de catupiry por cima e cubra tudo com as rodelas de batatas, cobrindo toda a superfície. Cubra tudo com o creminho de claras e salpique mais parmesão ralado. Leve assar até que esteja tudo bem gratinado e dourado. Sirva com uma bela salada verde, é delicioso!!!

Espero que tenham gostado!! Hoje o post foi pequeno por causa do desafio, mas no próximo tem mais matéria legal do livro que estou lendo e dos filmes que estou vendo compulsivamente. E Seu João, tá tendo um belo lucro esse mês na locadora heim!!

17/07/2009

SAINT- HONORÉ - UM BANQUETE A CAROL


Cinema Gastrônomico

Poucos filmes conseguem impor um novo adjetivo, ou um personagem tão marcante que se torna adjetivo, como é o caso de François Vatel, símbolo de um artísta obsessivo e perfeccionista, um homem íntegro e honesto que prefere se matar a enfrentar um fracasso injusto. Sua arte está acima de tudo, sem concessões ou compromisso. Pela honra, ele aposta sua vida. O roteiro de Jeanne Labrune situa toda sua ação em três dias e se inspira em fatos reais. Em 10 de abril de 1671 na França, François Vatel é mestre-cozinheiro a serviço de um general aposentado, Condè, morador do Castelo de Chantilly, que vai receber a visita de Sua Majestade, o rei Luís XIV, e deseja impressiona-lo da melhor maneira possível. Mesmo com pouco dinheiro, prepara uma orgia culinária com uma exibição notável, com pratos suntuosamente apresentados. Nas cenas, podemos ver detalhes precisos dos bastidores de uma cozinha. Difícil encontrar um filme tão apetitoso. É uma narratica propositalmente provocadora, inquietante, que discute valores hoje ainda válidos e importantes. Um filme que comemora a comida, o paladar, a apresentação requintada, a refeição como uma festa dos sentidos. Não é uma mera recriação do passado, é uma celebração, um filme que enche a boca e os olhos de água!

Gérard Depardieu no papel de François Vatel

Foi pelas Mãos do chef e maître d'hotel François Vatel (1635-1671) que a extravagância gastronômica dos nobres franceses do século XVII atingiu o auge da suntuosidade. Enquanto a nobresa e a fartura imperavam nas mesas da nobresa privilegiada, o povo passava fome nas ruas, lançando as primeiras sementes da Revolução Francesa. Vatel (Fritz Karl Wate) era parisiense com família de origem suiça. Tinha o pai operário especialista em telhados mas se rendeu ao encanto daculinária e começou com os pães, trabalhando em uma boulangerie que pertencia ao padrinho de seu irmão. Adotou o nome de François Vatel e ali aprendeu o ofício por 7 anos. A convite de um superintendente das Finanças Reais, foi trabalhar como ajudante de cozinha para a nobreza. Rapidamente, Vatel foi promovido a Maître d'hotel pelo seu excelente desempenho. Em 17 de agosto de 1661, realizou seu primeiro importante jantar para toda corte e sua família, oque além de grande e inúmeros elogios, lhe rendeu grande respeito entre os mais nobres e a oportunidade de trabalhar para as mais coroadas cozinhas da França. Um grande ponto de Vatel foi diminuir em grande quantidade o uso de especiarias para privilegiar em seus pratos, os sabores genuinos dos alimentos, e não dos temperos, conquistando assim a admiração da corte. Chef de alta gastronomia, Vatel usava constantemente os jardins dos castelos para servir suas refeições, agregando ao evento shows com bailarinos, efeitos especiais e fogos de artifício, gerando superproduções que revelaram em Vatel outros dons como arquiteto, iluminador, diretor, pintor e cenógrafo. O fim de Vatel foi no mínimo trágico: ao constatar que um fornecedor trouxera peixe insuficiente para o banquete que estava preparando, Vatel preferiu o suicídio à vergonha de falhar publicamente.

Reza a lenda que Vatel foi o "inventor" do creme chantili, um assunto que ainda gera controvérsias e cujas referências se perderam ao longo da história. No entanto, a versão mais divulgada é que o número insuficiente de claras usadas para a preparação do merengue - que serviria de cobertura aos bolos - fez Vatel experimentar bater a nata do leite para substituir-las. Para obter mais conscistência, foi acrescido açúcar as natas. Nascia então o creme chantili, assim batizado pelo simples fato do "incidente" ter ocorrido no castelo de chantili.

Este é um filme super antigo e muito, muito difícil de se achar para locar. Mas creio eu que todo amanta de gastronomia e culinária não pode deixar de assistir a esta película, não só pelo fato de se tratar de comida, mas para conhecer mais da história desse incrível e apaixonate chef e paraapreciar a riquesa de cada detalhe que as cenas proporcionam. Vale a pena e eu mais que recomendo!!

COMILANÇAS DE VATEL

Esta receitinha que hoje vos passo é parte integrante do filme mas também bem conhecida dos franceses. Deliciosa, delicada mas meio trabalhosa. Mas vale a pena, no final fica com um visual incrível e é saborosíssima. Espero que gostem. Na versão original, usa-se além da massa choux, massa folhada como base. Mas como já é um prato, nada, nada ligth, preparei sem a massa folhada mesmo, assim em vez de 5k eu engordei apenas 2k!!

SAINT HONORÉ - Fabrice Lenud

Ingredientes da Massa: 250ml de leite, 112g de manteiga, 1 pitadinha de sal, 5g de açúcar, 125g de farinha de trigo, 250ml de ovos (+ ou - 4 ovos).

Ingredientes Creme Pâtissier: 5 gemas, 140g de açúcar, 50g de amido de milho, 500ml de leite. Aromatizante a gosto (pode ser baunilha, chocolate, café).

Ingredientes Chantilly: 150ml de creme de leite fresco, 15g de açúcar.

Ingrediente Caramelo: 250g de açúcar, 85ml de água.

Faz Assim massa: Em uma panela ferva o leite, a manteiga, o sal e o açúcar. Assim que ferver, junte a farinha e misture enérgicamente durante um minuto. Fora do fogo, junte os ovos, um a um e misture bem até ficar homogêneo. Numa assadeira untada com manteiga, pitangue essa massa no saco com bico liso e forme as bombinhas. Asse em forno pré-aquecido a 160°C até que estejam bem assadas. Deixe esfriar antes de rechear.

Faz Assim Creme Pâtissier: Leve o leite para ferver. Numa tigela, misture as gemas com o açúcar. Mexa até esbranquiçar e junte o amido de milho. Despeje em cima do leite fervendo e cozinhe, mexendo sempre com um fouet, durante 3 minutos após fervura. Deixe esfriar, aromatize e guarde na geladeira.

Faz Assim Creme Chantilly: Bata na batedeira até atingir o ponto desejado. Cuidado para não virar manteiga. Reserve no freezer.

Faz Assim Caramelo: Leve os ingredientes para ferver até obter a coloração desejada (dourado, marrom claro).

Montagem: Com um saco de confeitar e um bico liso pequeno, recheie as carolinas pela parte de baixo com o creme pâtissire, fazendo um pequeno furo com o bico e injetando o creme delicadamente, cuidado para não danificar as bombinhas. Após todas recheadas, passe-as pelo caramelo e vá dispondo num prato de servir. Sirva junto com o chantilly.


ps* Esta sinopse tirei do livro que estou lendo no momento, O CINEMA VAI A MESA, de Rubens Ewald Filho e Nilu Lebert. Um livro que menciona os melhores filmes relacionados a gastronomia, relatando sua história e com as principais receitras de cada filme. Um livro excelente e que com certeza mais de suas páginas apareceram por aqui!!

12/07/2009

CUPCAKE FORMIGUEIRO E COMO SE PENDURA UM QUADRO NA PAREDE


DECORAÇÃO E CULTURA NO CEREJINHA
Museu do Louvre

Eu não sou uma grande apreciadora de obras de arte, não visito museus e se você me perguntar nome de algum artísta plástico ou afins, sinceramente, vou ficar no vácuo. Claro, Michelangelo, Leonardo Da vinci, Tarcila do Amaral, esses até me arrisco em conhecer alguns quadros mas é só. Apesar disso um lugar que está na minha lista de locais a serem visitados quando ganhar na mega sena ou virar madame é o Museu do Louvre. Já tinha lido sobre o lugar algumas vezes mas depois que vi imagens do próprio quando vi o Código Da Vinci, fiquei encantada, aquilo deve ser uma maravilha, morro de vontade de conhecer. Quem tiver um tempinho, acesse o site e bisbilhotem algumas imagens, é sensacional!! Acho bem legal uma casa bacana, cheia de quadros nas paredes, mas creio também que é necessário certa aptidão para saber qual quadro usar em determinado local. Já vi muitas casa lindas mas com quadros nada a ver na parede que acabou "acabando" literalmente com o viusal da residência. Selecionei uma mátéria um pouco grande mas bem legal que fala tudo sobre quadros. Para quem está de mudança ou apenas modificando algumas coisas, esse texto pode ser uma mão na roda!! Leiam e aproveitem!!


Como pendurar os quadros na parede?

Se a obra de arte for importante, de um artista renomado, a dica da designer de interiores Lia Strauss é pensar na disposição dos móveis do ambiente em função do destaque que você pretende dar ao quadro. “Na sala de estar, escolha a parede de maior visibilidade, aquela para a qual o olhar se volta naturalmente”, diz. Para não haver erro na hora de perfurar a parede, o decorador Fernando Piva aconselha: planeje a composição primeiro. “Um bom truque é recortar papel kraft no mesmo tamanho das molduras e colar as folhas com fita adesiva na parede para simular o arranjo. Assim é possível ter uma ideia real de como os quadros ficarão organizados”, explica. Outra forma de testar a composição é espalhar as obras no chão em frente à parede e ensaiar a arrumação.

Na parede atrás do sofá

Segundo Fernando Piva, o jeito clássico de pendurar o quadro é centralizá-lo em relação à largura do sofá. Centralize-o também na altura, dividindo ao meio o espaço entre o topo do estofado e o teto. “Assim temos a simetria total”, diz. É o que se vê no ambiente abaixo, à esquerda. Quem preferir uma disposição mais moderna poderá deslocar a tela na parede. “Nesse caso, fixe o quadro a 5 cm da lateral do sofá”, afirma Piva. A decoradora Ana Maria Índio da Costa lembra que é fundamental considerar a proporção da obra em relação ao estofado. Se você tem quadros pequenos demais, uma solução é associá-los num arranjo que preencha bem a parede , posicionado a pelo menos 25 cm de distância do topo do móvel


Em uma parede livre

Sem móveis recostados ou outras interferências, uma parede livre é um ótimo local para brincar com vários quadros, sendo que alguns deles podem ser fixados numa altura próxima ao piso. A sugestão da designer de interiores Lia Strauss é buscar algum elemento para criar um alinhamento. No caso do ambiente acima, foi o batente da porta. “Também gosto de deixar espaços em branco para a chegada de novas obras”, diz.


Hall de entrada e corredor

Um quadro bem colocado na entrada de casa tem o poder de causar uma boa primeira impressão nos visitantes. “Gosto de apostar numa tela grande porque aí não é preciso mais nada para vestir a parede”, acredita a arquiteta Tania Eustaquio. Ela lembra que o ideal é escolher um trabalho que conte um pouco da história dos moradores. Fixe a obra centralizada e alinhada com o batente superior da porta. Se preferir uma composição de vários quadros, um arranjo que sempre funciona é pendurá-los em sequência na horizontal, alinhados pelo alto da moldura e bem juntinhos, deixando de 8 a 10 cm entre eles. A altura deve ser a do olhar de uma pessoa média. Esse tipo de composição também fica muito bem em corredores, ambiente no qual pode-se ainda aplicar as mesmas regras usadas em paredes livres, descritas no item acima.

Acima do aparador

A disposição clássica é pendurar um quadro sobre o móvel, centralizado tanto na largura como na altura. Outra opção é uma mistura de obras maiores e menores, distribuídas dentro da área delimitada pela largura do aparador. “Procure fixar primeiro o quadro maior, alinhando-o com uma das laterais do móvel. Em seguida, monte o outro lado da parede, brincando com os quadros menores até descobrir a melhor arrumação. Novamente, o alinhamento com a lateral precisa existir”, ensina o arquiteto Antonio Ferreira Jr., autor do ambiente abaixo. Ele dá mais uma dica: o arranjo precisa ficar pelo menos 20 cm acima do tampo do aparador, pois assim não atrapalhará a colocação de objetos sobre a peça.


Na sala de jantar

Se houver um aparador no ambiente, basta seguir as indicações acima. Porém, caso a parede destinada a receber os quadros não tenha mobília recostada, é importante pendurá-los um pouco mais alto do que o habitual porque a sala de jantar é uma área em que as pessoas circulam com as mãos ocupadas com alimentos, louças e copos e um esbarrão numa moldura pode causar um acidente. “Em espaços exíguos, nos quais as paredes ficam muito próximas aos móveis, recomenda-se fixar os quadros 10 cm acima do espaldar das cadeiras”, diz Lia Strauss. Isso permite afastar as cadeiras sem que elas batam nas molduras. Segundo a profissional, para otimizar a circulação no ambiente, o ideal é ter uma mesa centralizada e um quadro idem na parede principal da sala de jantar.

Quarto de casal

Trabalhar com um par de quadros, alinhado com as laterais do colchão, é a sugestão da arquiteta Patrícia Martinez para quartos de casal. No ambiente da foto, as obras ficam apenas apoiadas na cabeceira – na verdade, uma caixa de 20 cm de profundidade, que serve de prateleira. “Quando as obras não estão presas, é mais fácil mudá-las de lugar, dando um novo charme ao ambiente”, afirma. Esta proposta é uma variação do jeito mais usual de pendurar quadros em quartos: uma obra centralizada na parede atrás da cama. A arquiteta Tania Eustaquio, por sua vez, defende que esse espaço deve permanecer livre para que as obras não disputem a atenção com a cabeceira, que, segundo ela, é um item de decoração que está cada vez mais valorizado. “As novas cabeceiras são muito bonitas. Por isso, é melhor eleger uma parede vazia para colocar os quadros”, aconselha. “Até porque, assim, o casal que está deitado na cama poderá apreciar melhor as obras.”

Fonte: http://casa.abril.com.br

Créditos para o Duble do Santa Ceia: http://media.photobucket.com/image/Santa%20Ceia/franciscobio/Santa_Ceia.jpg



Alguns dos quadros mais famosos do mundo...

Monalisa - Leonardo DaVinci (italiano)
Abaporu - Tarsila do Amaral (brasileira)
O Grito - Edvard Munch (norueguês)
Persistence of Memory - Salvador Dalí (espanhol)
Autoretrato - Vincent Van Gogh (holandes)

Composição VIII - Kandisnky (russo)

Última Ceia - DaVinci

Agora gente, quando eu vi essa foto satirizando a última ceia não aguentei, tive que colocar aqui. Como eu ainda não tirei uma foto dessas????

A última ceia em alguma casa aqui na ZL de São Paulo

GASTRONOMIA NO CEREJINHA
Mudando de assunto, eu acho cupcakes o máximo. Desde a onda dos bolinhos americanos pegou aqui muita coisa diferente começou a aparecer e eles estão cada vez mais lindos e elaborados. Gente como a Luana Davidsohn que tem um trabalho lindo com esses bolitchos fazem do prato uma arte. O mais próximo que havia chegado dos cupcakes até hoje foram as dezenas de muffins que já fiz. Mas quando vi estes no blog The Cookies Shop não resisti, copiei a receita e fui samba na cozinha hoje. A massa é simplismente excelente e com a cobertura fica o máximo. Adorei a experiência e com certeza muitos outros modelitos virão por ai!!!
CUPCAKE FORMIGUEIRO

Ingredientes: 2 xícaras de farinha, 1 colher de sopa de fermento em pó, 4 claras em neve, 4 gemas, 200g de manteiga, 2 xícaras de açúcar, 1 xícara de leite, 100g de coco ralado seco, 50g de chocolate granulado.
Cobertura: 2 xícaras de açúcar, 1 xícara de água, 3 colheres de sopa de gelatina de morango ou do sabor que desejar ( o sabor que você escolher será a cor que a cobertura ficará), 2 claras em neve, açúcer cristal para polvilhar.
Faz Assim: Pré aqueça o forno a 180°C. Peneire a farinha e o fermento em uma tigela e reserve. Em outra, bata as claras em neve e reserve. Numa outra bata a manteiga com o açúcar até formar um creme branco fofo. Junte as gemas uma a uma batendo sempre. Junte o coco ralado sem parar de bater. Junte a farinha peneirada com o fermento alternando com o leite e bata bem. Fora da batedeira junte o chocolate granulado e as claras em neve e misture delicadamente. Coloque nas forminhas para cupcakes (eu usei as de silicone pois adoro), use apenas 2/3 da forminha pois ele cresce. Asse por 20 a 25 minutos ou até enfiar um palito de dente e ele sair seco.
Cobertura: Bata as claras em neve. Numa panelinha coloque o açúcar, a água e a gelatina e leve ao fogo até ferver e dissolver bem o açúcar. Ligue a batedeira e vá acrescentando essa mistura as claras já em neve e batendo sempre até adiquirir conscistência de suspiro. Leve a geladeira para dar uma firmada, uns 30 minutos basta.
Use um saco de confeitar com o bico que preferir para confeitar o cupcake. Polvilhe açúcar cristal.
Dica: Faça a cobertura antes de tudo para que ela fique descansando na geladeira.
Dica 2: Eu queria açúcar cristal colorido e como era domingo e estava tudo fechado, eu tingi o açúcar cristal que tinha em casa. Coloque um pouco num potinho, coloque uma gota de corante alimentício e mexe bem com os dedos para tingir. Peneire num pratinho sobre um guardanapo para que fique bem sequinho e está pronto seu açúcar colorido!!

08/07/2009

Frango com Cogumelos e Bacon

Meus amores, voltei. Nossa, dei uma abandonada básica no blog né. É que esses dias as coisas andaram meio conturbadas aqui em casa!! Tudo começou com aquela minha gripe terrível. Ai começou meu pai, minha mãe, minha vó, a coisa começou a se espalhar. Como minha tia foi para Argentina e alguns dias depois deu uma passada aqui em casa, o pânico foi geral. Corre todo mundo pra fazer exame e quando tudo se acalmou, começo o Pedro com febre, febre. Volta correndo no médico. Primeiro diagnóstico: Garganta. Da-lhe antibiótico. Passa-se 3 dias e bolinhas vermelhas começam a aparecer sobre ele. Corre nós pro médico de novo. Oque é? Catapora. A febre era da catapora e na garganta sabe oque ele tinha? Nada, absolutamente nada. Ou seja, tomou antibiótico atoa e lá se foi mais uns tostões pro lixo. Fala sério viu!!! E ai ontem eu tive um jantar super importante pra fazer. Uma turma da escola de espanhol ia se formar e contratou eu e Maria Katita (minha irmã postiça) para fazermos uma paella. Apesar de terem sido só 9 pessoas estávamos apreensivas pois tudo tinha que sair perfeito. Os contratantes escolheram o cardápio e eu e katita cuidamos de tudo, local, decoração, louça e claro, as comilanças. O jantar foi ontem no prédio de um dos alunos e foi incrível. Arrumamos o salão todo lindo e arrazamos nos pratos. Todos adoraram e só rolou elogios!!! No cardápio: Guacamole com doritos, azeitonas chilenas com pão de azeite (que nós fizemos), a paella como principal e de sobremesa brownie de pecan com sorvete de creme (que nós fizemos) e cerejas frescas!! No final rolou uma cafézinho com carolinas (que nós fizemos) e tinha até um Narguille pra dar uma relaxada!! Imagina, ficamos mega felizes e já estamos pensando nos próximos!!! Um dos alunos tirou as fotos e assim que ele passar pra nós posto aqui!! EEEEEEEE!!!!
Mudando de assunto, eu adoro frango e uma das minhas combinações preferidas e frango com cogumelo, seja ele qual for. Acho que os sabores se ajustam e basta um arrozinho branco pra tudo ficar perfeito!!! Antes da receitinha, vamos ler um pouco mais sobre esse fungo tão saboroso e as vezes tão caro!!

COGUMELOS

Iguaria das principais cozinhas do mundo, os cogumelos fascinam pela diversidade de sabores e aromas

O cogumelo de Paris, mais conhecido como champignon, ganhou as mesas brasileiras quando um prato de origem russa, o estrogonofe, caiu no gosto popular. Desde então, o alimento ganhou participação em outras receitas. Mas há pessoas que não se contentam só com isso e vão além. No mundo, existem cerca de cinco mil tipos de cogumelos bons para consumo. Apesar do número expressivo, o Brasil tem um mercado incipiente e, por isso, cultiva apenas espécies como o shitake, o shimeji, o pleurotus e o champignon. Mas é possível encontrar importados (congelados, secos ou em conserva) como o girolle, o morille, o portobello, o funghi porcini e até a cobiçada e rara trufa. Grande parte vem de países como a França, a Itália e os Estados Unidos.
Os cogumelos têm no Brasil divulgadores fervorosos, como Volmar Zocche, chef do badalado Zocche Ristorante, em São Paulo. "Na minha cozinha, sempre incluo um mix de shitake, shimeji e funghi porcini, servido cru, grelhado ou em massas. Mas há quem peça somente os cogumelos, para não perder nada do sabor", diz ele. Preços? No mínimo R$ 60 o prato.
"O perfume da trufa é diferente de tudo o que conhecemos"Carlos Messias Soares, chef do Roanne
A palavra cogumelo é usada para descrever toda a família de fungos comestíveis, presentes em todo o planeta, em todos os tamanhos e cores. Dela fazem parte três tipos: os comuns, que são brancos e cultivados (champignon, por exemplo); os exóticos cultivados, como o shitake e o pleurotus; e os fungos selvagens, como girolle e as trufas. O champignon é a espécie mais consumida no Brasil e é muito usado em molhos para carnes, peixes e ovos, refogados e saladas. Já o shitake, também conhecido como cogumelo oriental, ocupa o segundo lugar.
O plerotus (também conhecido como caetetuba, ostra ou salmão) tem gosto forte e é encontrado nas cores cinza, branco, marrom e rosa. Geralmente, é usado cortado em tiras. Depois, pode ser frito, assado, gratinado ou servido em molhos. Já o shimeji, um pleurotus cultivado de forma diferente, tem sabor mais suave, é menos fibroso e tem tamanho pequeno. É excelente para acompanhar peixes e frutos do mar.
Existe uma outra categoria de cogumelos que precisa de todo um preparo antes de ser consumida. Funghi secchi (fungos secos) é o nome que se dá aos cogumelos desigratados. Para prepará-los, é preciso que sejam antes reidratados por uma hora. Desse grupo, um dos mais comuns é o funghi porcini secchi, conhecido assim na Itália. Na França, ele ganha outro nome: cépe de bordeau. O morille (também conhecido como fungão) é sempre importado. Neste caso, não o julgue pela aparência (seu chapéu é cheio de furos). Tirando a primeira impressão, o que fica é a sensação saborosa que deixa no paladar. Em geral, ele acompanha molhos cremosos, mas também fica ótimo com frango ou sozinho, quando frito. Os girolles franceses (ou cantarelos), com sua cor amarela e forma de funil de bordas onduladas, também possuem sabor e fragrâncias bem acentuados. São servidos com ovos ou em molhos.
A menina-dos-olhos dos chefs
Na família dos cogumelos, o primo rico é a trufa. "Uma coisa maravilhosa. Seu perfume é diferente de tudo o que se pode imaginar", se entusiasma o chef Carlos Messias Soares, responsável pela cozinha do restaurante francês Roanne, de São Paulo. "Se eu pudesse, meus pratos incluiriam essa iguaria todos os dias", diz ele, num momento em que organiza um festival de prato regados com manteiga e azeite trufados. "Não é a mesma coisa, mas já garante um sabor mais sofisticado".
Com a alta do dólar, são poucos os chefs que se aventuraram a incluir trufas, que podem ser pretas ou brancas, em seu cardápio. Mas há aqueles que são teimosos. É o caso do chef de cozinha Volmar, responsável pelo Zocche, restaurante que leva seu sobrenome. No mês de outubro, ele viaja para a região da Alba, na Itália, só para escolher ecomprar pessoalmente essas iguarias. "Ano passado, gastei US$ 1,7 mil para comprar um quilo das brancas, que têm sabor e aroma mais acentuados que as preta. Quando retorno ao Brasil, promovo a partir do dia 25 de outubro o festival. Elas devem ser consumidas até oito dias após a colheita", lembra.
Cobiçadas por chefs de cozinha e vendedores (que lutam entre si para conseguir as melhores), as trufas crescem sob o solo, junto às raízes de carvalhos na França, Itália, Espanha e em algumas partes da Europa Oriental. Para colhê-las, é preciso usar cães ou porcos treinados. Como só crescem espontaneamente, são muito procuradas e têm longevidade curta, tornaram-se extremamente caras. Felizmente, uma só fatia é capaz de perfumar a receita inteira. O aroma é um misto de terra molhada e gás. Mas antes que se espante com essa definição, leia algo de quem realmente entende do assunto: "O sabor é indescritível e conquista qualquer um", diz Zocche


**DICA**

A Vinheria Percussi --casa situada na região oeste da cidade de São Paulo-- promove uma temporada de trufas negras até domingo (12). O ingrediente será usado em receitas tradicionais da casa, como massas e risotos.
Com forte acento italiano, a casa é focada na enogastronomia e dispõe de uma boa adega com rótulos que harmonizam com pratos como o espaguete ao vôngole fresco com azeitonas e pinole.
Além de restaurante, o espaço funciona também como rotisseria, onde as receitas da chef Silvia e garrafas de vinho podem ser levadas para casa.

Vinheria Percussi
R. Cônego Eugênio Leite, 523 - Pinheiros - Oeste.

Telefone: 3088-4920.
Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Ticket Restaurante.
Preço médio: de R$ 75,01 a R$ 110,00

Rotisseria:
terça a sábado: 10h às 19h.domingo: 10h às 15h.

Restaurante:
terça a quinta: 12h às 15h e 19h às 23h30.sexta: 12h às 15h e 19h à 1h.domingo: 12h às 16h30.sábado: 12h às 16h30 e 19h à 1h



FRANGO COM COGUMELOS E BACON



Ingredientes: 1 frango em pedaços, 3 dentes de alho amassados, 1/2 cebola processada, suco de 1 limão, sal, pimenta do reino branca, 1 colher de chá de mostarda, 1 colher de sobremesa de mel, 100g de bacon em cubinhos, 1 pires de salsinha picada, 1 xícara de cogumelo paris cortados em fatias, óleo para fritutra, 1 colher de sopa de manteiga extra.
Faz Assim: Tempere o frango com o alho, a cebola, o suco de limão, o sal, a pimenta, a mostarda e o mel. Tempere com meia hora de antecedência. Em uma panela larga e funda coloque óleo suficiente para cobrir metade do frango. Aqueça bem e frite os pedaços de frango até que fiquem bem dourados. Frite em pequenas porções para que os pedaços fiquem dourados por igual. Vá fritando e acomodando os pedaços em um prato. Após todos fritos, retire o excesso de óleo da panela, deixa apenas um pouqinho. Jogue na panela ainda no foo uma xícara do caldo de legumes e raspe todos os grudadinhos que ficaram no fundo da panela, isso dá um gosto inigualável ao frango. Volte os pedaços de frango a panela, abaixe o fogo e tampe-a. Enquanto isso, derreta a manteiga em uma frigideira e saltei ( dar uma grelhada rápida) os cogumelos já fatiados. Acrescente ao frango na panela e deixe cozinhar por uns 10 minutos. Nesse tempo pique e frite o bacon. Sirva o frango em uma travessa e salpique a salsinha e o bacon fritinho por cima. Acompanha uma belo arroz branco e uma salada de agrião.

Ps* Essa frango fica mais gostoso se você fizer com uma seleção de cogumelos, compre variedades diferentes e misture, fica incrível!!