30/09/2009

Chocolate, Chocolate, Chocolate, Eu só quero Chocolate!!

Oi amores. Estou mais aliviada do meu stress. Começei a ouvir Enya e estou lendo sobre yoga (le-se iôga, como dizem os metidos) acho que é da TPM mesmo. Hoje levei o filhote no otorrino, pois faz dois meses que o pequeno operou e agpra voltou a roncar tudo de novo. Mas disse o Dr. Gilberto que é só alergia, que a naribas está um pouco inchada e congestionada. E vai milhão na farmácia viu, pelo amor!!

Olha, eu não sei vocês amantes do chocolate, mas eu tem dias que a necessidade de enfiar um pretinho básico na boca (óóóóó....olha a mente pervertida!!) é incontrolável. Eu meio que sou dependente de cacau as vezes, é um crime comigo mesmo!! Mas fazer oque meu caro Watson. E para comemorar esses meus devaneios chocolisticos, hoje trago a vocês uma matéria- delícia sobre o cacau e sua origem. Preparem os olhos e comam um chocolate enquanto prestigiam o texto, garanto que vai ser muito mais gostoso!!


ALIMENTO DIVINO

Muito antes de ser descoberto pelos europeus, o cacau já seduzia duas grandes civilizações de América na forma de um líquido amargo e espumoso, digno dos deuses.
Quando queriam comemorar um acontecimento especial, como o nascimento de uma criança ou um casamento, os maias preparavam uma bebida com as sementes de kA-ka-w. Passavam o líquido, geralmente aromatizado com pimenta ou baunilha, de uma jarra para outra, oque fazia levantar uma desejada espuma. Bebiam-na quente, durante opulentos banquetes e a ofertavam aos deuses. Outra importante civilização da Mesoamérica pré-colombiana também elaborava tal bebida. Segundo Alan Deividson, autor da enciclopédia britânica “The Oxford Companion to Food (Oxford University Press, Oxford – 1999), os astecas preferiam saboreá-la fria, igualmente com espuma e condimentada. Chamavam-na de Chocolatl e era consumida por guerreiros e representantes da elite. Esse líquido espumoso ocupava o centro das cerimônias sociais e dos rituais maias e astecas, sendo oferecido por aqueles que buscavam prestígio social e político.
A fonte do chocolatl é o fruto do cacaueiro, uma planta tropical, originalmente nativa das florestas quentes e úmidas que se estendem do Norte da Bacia Amazônica ao sul do México.



O naturalista sueco Carolus Linneu classificou-a de Theobroma Cacau, o alimento dos deuses. Árvore melindrosa cresce a sombra das outras mais altas, pois não tolera sol forte nem vento. Quando adulta chega a 6 metros de altura. Os frutos pendem dos galhos e do tronco, tem a forma ovalada e a casca cor de amarelo-açafrão ou avermelhada. Em seu interior, estão gordurosas sementes, entre 20 e 45 envoltas por uma polpa macia e esbranquiçada.
A domesticação e o cultivo do cacaueiro são obras das populações mesoamericanas que se estabeleceram na Península de Yucatán e por toda América Central e sua utilização não se restringiu apenas às sementes. Em 2007, um estudo do Departamento de Arqueologia da Cornell University, nos Estados Unidos, revelou uma nova descoberta. Analisando quimicamente fragmentos de utensílios de cerâmica recolhidos num sítio arqueológico em Honduras, os pesquisadores concluíram que o cacau já era usado na elaboração de bebidas desde 1100 a.C. pelo menos. Baseando-se na diferença das jarras encontradas, apresentaram como hipótese mais provável a de que os locais fermentavam a polpa, e não as sementes, para produzir um tipo de cerveja. Ao fermentar, secar e eventualmente torrar as amêndoas, para depois moe-las e misturá-las a água, astecas e maias desenvolveram um estilo próprio para obter o líquido divino. Na verdade, um preparo amargo que não inspirou de início os conquistadores espanhóis que desembarcaram em Yucatán, no século XVI.


O ciclo de produção do cacau ocorre em dois períodos: temporão, de abril a agosto, e safra, entre setembro e março. Depois de colhido, ele é aberto e o conteúdo – polpa e sementes – retirado e submetido a duas fermentações (anaeróbica e aeróbica) responsáveis pelo aparecimento dos precursores do aroma e sabor típicos da fruta. Em seguida, as amêndoas são colocadas para secar sob o sol. É dessa forma que são exportadas para as fábricas, onde passarão pelo complexo processo de manufatura do chocolate.
O chocolatl oferecido aos espanhóis nos idos de 1500 era feito com sementes da aromática variedade criollo, cujas plantações limitam-se atualmente a alguns poucos países, como a Venezuela, respeitada e renomada por fornecer o melhor cacau do mundo. A variedade forasteiro é a que predomina. Mais robusta e resistente a fungos e pragas, exibe, no entanto, menos aroma. É cultivada na Costa do Marfim, maior produtor cacaueiro, e na grande maioria dos países africanos e também no Brasil (sul da Bahia). Do cruzamento entre criollo e forasteiro resulta na variedade híbrida trinitário. Saber mesclar esses diferentes grãos e suas respectivas origens – o terroir do cacau – faz parte da grande arte do chocolate. Milênios depois da descoberta, o alimento dos deuses transformou-se em eterna fonte de prazer para nós, meros mortais.

Fonte: Gula Mar/2009

Algumas delicinhas feitas com essa nobre iguaria.......não babem nos teclados, por favor!






Fotos: Callebaut


CURIOSIDADES SOBRE O CHOCOLATE...

- A forma de primeira garrafa de Coca-cola é inspirada na forma do "criollo", o fruto de um dos tipos de cacaueiro.

-A maior maqueta de chocolate até hoje construída foi a da cidade olímpica de Barcelona, em 1985. Pesava duas toneladas e tinha 10 metros de comprimento.

-Em 1569, o Papa Pio V, autorizou que o cacau fosse usado como bebida para suportar o jejun.

-A Costa do Marfin é o primeiro produtor mundial de cacau, mas os países produtores são fracos consumidores. Os cacaueiros dão frutos, cacaueiro, durante todo o ano.

- Guardar chocolate no frigorífico corta o brilho e mata o sabor

- CHOCOLATE PREVINE O ENVELHECIMENTO
A massa de Cacau tem grande poder antioxidante, mais que qualquer fruta combatendo os efeitos da idade e alguns cientistas garantem que pode ajudar a prevenir o cancro.


-CHOCOLATE PERMITE PERFEITA FORMA FÍSICA OU MENTAL
O Chocolate mostra-se num alimento ideal para as diversas situações de crise pela invejável concentração de minerais (cálcio, fósforo, magnésio e vitaminas) que o compõe. Todos os tipos de Chocolate, principalmente, os de leite, são uma fonte de proteínas vitais para o crescimento, recuperação e manutenção do corpo e do cálcio, essencial para a formação óssea. O Chocolate branco contém maior quantidade de cálcio, zinco e vitamina B2 do que o Chocolate puro.


-CHOCOLATE MELHORA O CORAÇÃO
O Chocolate é o mais novo aliado do coração, este é beneficiado pela teobromina presente no Chocolate. Teobromina é uma substância estimulante que age no sistema nervoso central e também no sistema muscular, permitindo o bom funcionamento do coração. O Chocolate também contém flavonóides, que ajudam a combater a oxidação da circulação sanguínea, melhorando assim a saúde das artérias e do coração.


CHOCOLATE FLEXIBILIZA O RACIOCÍNIO
O chocolate é considerado um excelente alimento para o cérebro, visto que contém teobromina e tiramina, são duas substâncias que estimulam os neurónios para uma maior concentração.


CHOCOLATE DÁ FELICIDADE
A feniletilamina estimula a produção de endorfinas e serontonina no cérebro, sendo conhecida como a "molécula da felicidade e do prazer", actua numa área relacionada com as emoções - permite aliviar a tensão e ajuda a relaxar. Assim, o Chocolate previne insónia.


CHOCOLATE CURA DEPRESSÕES
Tem efeitos anti-depressivos, porque a teobromina e feniletilamina presentes no chocolate, são também substâncias estimulantes de bom-humor. Não deve ser consumido em excesso, pode provocar alterações emocionais, inicialmente dá euforia e aumenta o humor, depois segue-se a depressão e o organismo passa a sentir falta do alimento.


CHOCOLATE NÃO PROVOCA ACNE
Não existem estudos científicos que comprovem a relação entre o Chocolate e o aparecimento ou agravamento de acne. O acne surge devido a alterações hormonais e ao stress, o Chocolate só por si não determina o seu aparecimento, mas comer alimentos gordos estimula a pele a tornar-se mais oleosa, como o organismo absorve substâncias gordurosas, consequentemente aparecem borbulhas.


CHOCOLATE NÃO ENGORDA
O Chocolate puro tem menos gordura, grande quantidade de magnésio (essencial para libertação de energia para as células) e ferro (essencial para a produção de glóbulos vermelhos) e tem menos valor calórico que o Chocolate de leite e branco. Com a devida moderação é possível desfrutar do prazer de comer Chocolate sem trazer prejuízos ao organismo. Contudo, deve controlar o peso, porque se o total de calorias consumidas por dia é elevado é aconselhado então gaste em actividades físicas

Fonte: Chic Chocolate

Agora, minha amiga, não se culpe por comer chocolate..A vida é curta e umas silhuetas mais salientes não é nada perto da vida curta que temos por aqui e os prazeres que ela nos oferece. Caia de boca e seja feliz!!

E é claro, a receita do dia não podia ser outra a não ser de chocolate, claro. Esse é um bolo meio bolo, meio brownie, engana um pouco mas é simplismente delicioso. Faço pra bia as vezes (pra Bia, sei...) e acba rapidinho. Para os chocolovers de plantão.

Quadradinhos de Chocolate
(cerca de 40 unidades)

Ingredientes: 150g de chocolate em pó, ½ xícara de leite, 200g de margarina em temperatura ambiente, 300g de açúcar, 6 ovos separados, 150g de farinha de trigo, 1 pitada de sal, nozes ou pecãs picadas grosseiramente (opcional).

Faz Assim: Numa panelinha, coloque o chocolate e misture aos poucos o leite. Leve ao fogo mexendo sempre até o ponto de um mingau bem ralo. Retire do fogo e deixe esfriar. Com a batedeira, bata bem a manteiga, acrescentando o açúcar aos poucos. Junte as gemas uma a uma e bata bem nos intervalos. Batendo sempre, junte a mistura de chocolate já fria e, peneirando, a farinha de trigo. A parte, bata as claras em neve firme com o sal e adicione à mistura dechocolate, lenta e delicadamente. Espalhe a massa na assadeira retangular (25x pó 35x sem untar) Se desejar, junte nozes ou pecãs por cima e leve ao forno pré-aquecido a 180°C até o palito sair seco. Depois de frio, corte em quadradinhos e sirva. Como a ser humana aqui é viciada em doce, eu fiz um brigadeiro bemmmmm molinho e coloquei uma colherada em cima de cada quadradinho e salpiquei granulado. Acho que fica mais gostoso.


Fonte: Livro “Receitas para todo dia e para os outros também”. – Wilma Kovesi - DBA

28/09/2009

CRUSTOLLI DA NONA

Oie!! Ai pessoas. Ando numa fase meio "tpm constante" na minha vida. Muita conta pra pagar, eu sem serviço fixo não consigo ajudar muito meu marido nas finanças e ai eu fico preocupada. Ultimamente ando até sem vontade de escrever nem cozinhar. Graças a Deus as contas estão todas em dia mas mesmo assim dá aquela preocupação, até porque a família trapo aqui tem 5 bocas infantis que estão crescendo e pra três delas (lê-se Bia, Joyce e Ingridy) já começaram na fase das "pidanças". Paie me da isso, Mãee, me da aquilo. Só por Deus viu!! Mas, enfim, vim aqui hoje ver se espaireço um pouco e me desestresso!!

Gentem, sábado foi aniversário do meu primo Lucas, festinha de 18 anos na casa dele. As festas na casa da minha prima Denise (mãe do Lu) são de tirar o fôlego. Esses são alucinados por samba e sempre rola as maiores festas. A casa dela é bem legal e as festas sempre rolam em volta da piscina. Sabado o tema foi "Botequim do Lucas" Tinha comida de boteco, muitos outros kitutes e até um espaço com uma mesa gigante com sushi e sashimi. Tinha até um sushiman preparando as guloseimas na hora. Num canto tinha um mini bar montado com um cardápio de vários drinks, com e sem álccol, com os barmen fazendo os pedidos na hora (bebi 4 saquerinha, caipirinha de saquê). Rolou dois grupos de samba e até a bateria da escola de samba da Vila Maria apareceu por lá. Foi uma festa show de bola. Até a hora que sai tinham servido pão com pates, batatinha frita, bolinho de bacalhau, cozinha, bolinho de carne seca, pastel de queijo, cozinha cremosa. Para balancear o paladar, veio um petit gateau no meio da festa. Mas ai já eram 02 da manhã e a Bia não estava mais aguentando e fomos embora. Minha tia ficou por lá e disse que depois que saímos veio sanduiche de pernil, almondega frita, macarrão com frutos do mar e o bolo da festa que era de merengue. As cinco da manhã veio café da manhã, pode??!! Vou até colocar algumas fotos de lá pra vocês.





Fique de olho nesses Cursos...

Ah, quinta-feira agora, dia 01 de Outubro, vai ter aula lá na Wilma Kovesi com o Rodrigo Oliveira, aquele chef feinho do Restaurante Mocotó. Ela vai dar uma aula sobre a história da cachaça e seu uso na culinária. Calma, eu não sou pé de cana, mas vou na aula porque eu adoro saber sobre assuntos dos mais variados, tudo que diz respeito a gastronomia, fora que o cara é uma visão boa de se ver, não vai me custar nada ficar umas horinhas lá olhando pra ele, hehehe.

E dia 06 de Outubro, vai ter aula com a chef carioca Roberta Sudbrack. Bom, eu sou suspeita pra falar pois eu gosto muito do trabalho dela e olha, ouvir ela falar, é a coisa mais deliciosa desse mundo. Ele tem uma voz calma, doce, e fala com uma paixão das coisas que eu poderia ficar ouvindo a aula dela por horas, essa aula eu recomendo e muito.

Quem quiser mais informações acessem o site da Escola Wilma Kovesi, e não esqueçam de se cadastrar, assim dá pra receber a newsletter deles todo mês.

Mudando de assunto, dando uma bisolhada pela net hoje, vi essa cadeira no site da Casa e Jardim e achei o máximo, tive que postar. Olha que mimo!!


CANUDINHOS NA DECORAÇÃO

É preciso muita criatividade para juntar 10 mil canudinhos de plástico e transformá-los em um móvel. Mas foi isso que o designer escocês Scott Jarvie fez, ao criar a Clutch Chair. Inspirada na composição estrutural de uma árvore, observada com a ajuda de microscópios, a cadeira tem um efeito diferente e colorido. Apesar de ainda não ser comercializada, a peça vem colecionando elogios de quem entende do assunto. Na edição de 2008 do Noise Festival, um concurso de arte que acontece anualmente na Europa, a Clutch Chair conquistou o voto da arquiteta iraquiana Zaha Hadid, pela categoria "Escolha do curador".

Fonte: Site Casa e Jardim

Agora, a parte que todos adoram, comida...

Para receitinha do dia, um petisco que é um dos meus prediletos. Crustolli, uma massa frita de origem italiana quem tem diversos nomes pelo mundo a fora e diversas formas de fazer. Esta é uma das maneiras mais simples e que mais gosto. Fácil rápido e ótima para um dia chuvoso.

CRUSTOLLI DA NONA

Ingredientes: 8 ovos, 1 kilo de farinha, 3 colheres de açúcar, 2 colheres de sopa de margarina, 1 colher de chá de fermento em pó, 1 cálice de pinga, 1 pitada de sal, raspas de limão siciliano ou laranja.

Faz Assim: Misture os ovos, o açúcar, a margarina o fermento, a pinga, as raspas e o sal. Misture bem. Vá acrescentando a farinha aos poucos até obter uma massa lisa e homogênea, que não grude na mãe. Deixe descansar uma meia hora na geladeira. Abra a massa com rolo. Eu deixo numa espessura de 1/2 centímetro. Corte retangulos. Faça um corte no meio desse retangulo e dobre as pontas do retangulo para dentro do corte, uma pra cada lado. Ou corte da meira como quiser. Frite em óleo bem quente em pequenas porções. Polvilhe com açúcar e canela em pó, e decore com zester de limão siciliano ou laranja.


Esses crustollis fiz pra minha Tia Olivia, que tem 92 anos de experiência de vida. Ela caiu e quebrou o fêmur pelo segunda vez, é uma arteira. Olha o embrulinho fashion que fiz pra ela!!

24/09/2009

PURÊ RÚSTICO DE BATATAS E ALHO

E ai meus amores. Achei que ia dar um relax esse semana da correria e quando olhei pra tras, vi o monte de roupa pra lavar, armários bagunçados e as geladeiras então, vixxiii, nem se fala. Tigelinha pra tudo que é lado, restinho de chantily, creme de limão, merengue, gelatina...nossa, os salgadinhos acabaram ontem. Hoje botei fim na zona e agora sim, amanhã vou dormir até o Pedro raiar. E ai, hoje visitando pela primeira vez o blog da Tatiana, o Panelaterapia, vi uma dica incrível de um site mais incrível ainda. A Dica é ESSA e o site é o Bakerella. Um lugar incrivelmente incrível, que para os pastisseries e confeiteiros da vida é um prato cheio. Doces lindos, saborosos e diferentes. Virei fã e quem tiver tempo não deixe de conferir.


Fotos do Bakerella

Outra dica boa para as paulistas. A Consul está com um projeto super incrível chamado Casa Consul. É um mega caminhão todo equipado com tudo que há em uma casa: sala, cozinha e demais ambientes. O caminhão está percorrendo diversas cidades do Brasil e as consumidoras podem entrar e conhecer os produtos e fazer cursos de culinária e artesanato. E esse final de semana esse caminhão delicioso estará no Parque do Ibirapuera, com seus cursos e concursos. Se não chover e se Deus quiser não irá chover eu estarei lá, pra conhecer esse caminhão e passear com meus filhos e maridão. Portanto, fica ai a dica, quem quiser conhecer o caminhão e eu (hehehe) aparece por lá. Quem quiser mais informações acessem o blog AQUI.


Hoje vou ensinar a você um jeito diferente de fazer purê. Eu amo purê e pra ser sincera o meu preferido é o de mandioquinha. Mas esse purê é meu preferido de coração pois aprendi com minha chef do coração, a Carole Crema e é de um sabor inigualável. Muito, mas muito fácil de fazer, sem nenhum segredo nem ingrediente mirabolante mas aposto que se você servir para alguém, vai ser sucesso total. É como eu disse, é uma receita simples mas que irá surpreender vocês. Espero que curtam:

PURÊ RÚSTICO

Este purê não tem medidas exatas. Vai do gosto e depende da quantidade de purê que queira fazer. Mas a sequência é uma só. Lave bem algumas batatas, com uma escovinha pois a casca será utilizada. Leve a cozinhar inteiras em água com 1 pitada de sal. Enquanto isso pique alho bem batidinho, conte 1 dente por batata. Quando a batata estiver bem macia, escorra e com o auxílio de um garfo amasse-as com casca e tudo, mas tem que ser com o garfo. Não pode ficar muito amassada, tem que haver uns pedacinhos. Numa panela aqueça uma boa quantidade de azeite e frite o alho. Tem que ficar douradinho claro, mas não pode queimar. Junte as batatas amassadas e misture bem. Acrescente manteiga, leite quente, creme de leite e tempere com sal, pimenta do reino branca e nós moscada. A quantidade dos ingredientes depende da conscistência que você gosta o purê. Uns gostam mais firmes, outros bem molinho e outros ainda quase um creme. Faça a sua maneira. Mas o sabor do alho fritinho fica inigualável e perfeito. Eu recomendo e aprovo.

Já postei essa receita aqui, mas como há muita gente nova no pedaço, resolvi mostrar de novo.

21/09/2009

Pão de Mel do Mosteiro de São Bento

Amiguinhos e amiguinhas, olha eu aqui de novo. Sumi de novo né. Ai eu vou falar viu. As vezes eu me irrito comigo mesmo com essa mania de querer fazer tudo sozinha e ficar inventando moda. Quando o aniversário dos meus filhos começa a despontar no calendário anual, já começo a maquinar na minha cabeça mil e uma coisas pra fazer. E eu sou daquele tipo que escreve tudo, anota, rascunha, faz cronograma, reestruturação, reengenharia, hahahaha, tudo pra sair perfeito. No fim fica tudo do jeito que eu quero mas eu me mato. Sábado foi a festinha do aniversário da Bia, e desde quarta-feira eu já estava nos preparativos. Sexta e sábado quase me matei de correr pra tudo ficar pronto ha tempo. Por isso estava ausente. Mas a esta ficou o máximo. A galera enlouqueceu e comeu muuuuito, e eu adoro quando vejo que o povo tá curtindo. Ai gente, eu adoro fazer essas coisinhas. Nossa, eu to podre até hoje. Minha casa por dentro está aquela zona. Os armários todos bagunçados, meu guarda roupa cheio de sacola com bexiga, caixinha, tudo que sobrou da festa. Agora estou organizando tudo. Passei aqui hoje porque já estava morrendo de saudades daqui e pra mostrar umas fotinhos pra vocês.
De receitinha do dia, vou dar a do Pão de Mel que dei de lembrancinha pros adultos. É a receita do pão de mel do Mosteiro de São Bento, delicioso e que leva amendoas na massa. Essa semana vou atualizando minhas visitas nos blogs das minhas amigas, perdoem minha ausência.
Espero que gostem das fotos. Saudades de vocês. Beijos
Olha as flores que a Bi ganhou.


Minha garagem arrumadinha..


A mesa dos salgados..Hot-dog, Lanchinhos, salgadinhos, baconzitos, amendoins, azeiotnas, patê..



Olha a arapuca que eu inventei pra por os benditos cones de bolinha de amendoim. Esse "mini galinheiro foi invenção do meu cérebro. Deu um trabalho pro marido, mas ficou do jeitinho que eu queria. A povo amou...

Ah, olha ai, meu bebe e sua "namorada". Não é a coisa mais fofa!!


A mais esperada hora dos doces....acabou em segundos..


Mini tortinha de limão


Mini merenguinho com chantily e morango


Bia antes do parabéns, toda feliz....


Bia depois do "com quem será...Com quem será....Com quem será que a Bia vai casar!!" A bichinha ficou brava que se enfiou de baixo da mesa e depois de alguns minutinhos saiu com essa cara...aborrecente!

Esse ai é o pai da Bia, pela primeira vez apresento-o a vocês.


Eu e a princesa

Tinha pouca gente viu....

Eu na produção das lembrancinhas..




Agora, a receita do Pão de Mel que fez sucesso.

Pão de Mel

(cerca de 20 pães de mel. Como fiz pequeno, rendeu 50 unidades pra mim)

Ingredientes: 2 xícaras de mel, 60g de manteiga, 2 colheres de sopa de açúcar mascavo, 1 colher de chá de canela em pó, 1 cálice de cointreu, 3 colheres de sopa de chocolate me pó, 1 xícara de leite morno, 1 xícara de amêndoas moídas, 4 xícaras de farinha de trigo, 1 colher de sopa de fermento em pó, 600g de cobertura hidrogenada de chocolate ao leite, 300g de geléia de frutas a gosto ou doce de leite para o recheio (opcional), manteiga para untar e farinha para polvilhar.

Faz Assim: Bata o mel e a manteiga até obter um creme. Junte os demais ingredientes (exceto a cobertura e o recheio) e misture bem. Unte forminhas para pão de mel com manteiga e farinha de trigo e coloque colheradas do pão de mel. Asse em forno médio pré-aquecido a 180°C até dourar e assar, cerca de 30 minutos. Se for rechear, espere esfriar e então corte-os ao meio e recheie com oque quiser. Derreta a cobertura em banho-maria e banhe os pães de mel. Leve a geladeira apenas pra secar. Se quiser, decore os pãezinhos com amêndoas.


Ah, e não podia deixar de por essa foto ai de baixo. Tenho um primo chamado Gustavo, que ajudei a olhar desde pequenininho e agora virou um baita homão. E ele é muito engraçado. e sabe qual foi sua última, comprou um pato de bichinho de estimação. Minha tia quase surtou quando viu. Ontem teve um churras no meu tio e conheci o patinho. Mas o bicho é bonitinho, a coisa mais fofa desse mundo. O nome dele: Pato. Olha ele ai.

13/09/2009

Harebaguandi, PIZZA DE CHOCOLATE BRANCO, MORANGOS E LEITE CONDENSADO

Um lindo sorriso para minhas amigas começarem bem a semana.....

Ai, vou amarrar uma pedra no meu pescoço e me atirar no Gange. Harebaba. Acabou-se caminho das índias. Surya não deixou a barriga cair, seu Cornobel voltou com a Dona Norminha e eu não vou ver mais o Raj. Ai, o Raj. Que homem é aquele mulherada? Não desmerecendo o MEU Raj mas o da novela, arebaguandi, ele dava umas pegadas na Maya as vezes que só Jesus me abanando. O homem bonito da peste, charmoso, e com uma voz que falando no pé do ouvido conseguia qualquer coisa de mim. Tic.


Mas mudando de assunto que já estou suando, esses dias andei com uma vontade louca de comer pizza. E faço uma massinha que é bem fácil e fantástica. Sinceramente não me lembro se já postei aqui, mas acho que um remake não vai mal, ainda mais que muita gente nova andou a aportar seus navios por aqui ultimamente.


Amo pizza, acho a maior invenção do homem mas há muitas controvérsias a respeito do seu surgimento. Achei uma matéria bem bacana sobre a pizza e vou dividi-la com vocês. É bem legal!!
A PIZZA NA LITERATURA



A pizza é hoje para os italianos algo como o Coliseu, como Michelangelo ou como as notas de “O’ Sole Mio”. Ao lado da coca-cola, são ícones do século XX que vão se perpetuando, mas sua origem é ainda desconhecida. Cada um de seus principais ingredientes está intimamente ligado a um fato da história italiana. Segundo uma versão clássica, uma bisavó da atual pizza, uma simples massa feita de ferinha, água, fermento e sal, nasceu como uma fogazza (focaccia) nas cozinhas romanas, e servia de prato para receber as iguarias durante as refeições. A história quer como autor desse alimento o romano Marco Gavio Apicio, famoso pelo livro de receitas De Re Coquinaria. A focaccia foi chamada de apicia, da qual se supões vem a pizza. Mas o Dicionário Etimológico Italiano diz que o termo pizza deriva do gótico-lombardo, antigo alemão, Bizzo ou Pizzo, traduzido como pedaço, pedaço de pão, focaccia. Os egípcios foram os responsáveis pelos processos de fermentação e pela invenção do forno, e essas informações são indiscutíveis. Porém os pães, e ou focaccias que preparavam eram exclusivamente para uso em rituais. Os gregos também eram grandes fabricantes de pães e sem dúvida tal tradição foi absorvida pelos romanos, junto da filosofia e do gosto pelas artes. Sem dar crédito as fantásticas hipóteses sobre sua origem, a pizza é um alimento típico das culturas que se desenvolveram ao longo do Mediterrâneo. E é em uma das “rainhas do Mediterrâneo”, a cidade de Napoli, que ela encontrará sua pátria e o ponto de partida para a conquista do mundo.

Porém, foi preciso que Napoli esperasse a descoberta da América, em 1492, para que o ingrediente mais importante desse alimento fosse a ele incorporado: o tomate. Conta-se que na primeira metade do século XVIII, o cozinheiro da corte dos reis de Bourbon, na capital do Reino de Napoli e das duas Sicílias (a Sardenha era considerada outra Sicília), um tal Totó Sapore, um verdadeiro artista do fogão e muito mimado pelo rei, seria o criador dessa maravilha.
Um dia, um invejoso da corte colocou um fio de cabelo no magnífico assado que Totó havia preparado para o jantar real. E o pobre cozinheiro, mesmo inocente, foi para a prisão. No cativeiro, o artista inconformado arquitetou um plano para que fosse libertado: escreveu um bilhete ao soberano pedindo a liberdade em troca de uma nova iguaria que lhe prepararia. E a tal iguaria possuía as seguintes características: “Deve ser cozida em menos tempo que o macarrão, não será nem primeiro, nem segundo prato, nem carne e nem peixe; será quente como o inferno e deliciosa como o paraíso; redonda como o mundo e cheia de fogo como o sol de verão. Majestade”, concluía Totó Sapore em sua carta, “se serei capaz de criar um prato assim, sem dúvida serei merecedor da liberdade”.

O soberano instigado em sua gula aceitou a proposta e logo após a saída de Totó da prisão chegava a sua mesa o novo prato. Quando o rei experimentou a massa macia e crocante ao mesmo tempo, dourada e perfumada pelo vermelho do tomate, o engenhoso cozinheiro foi libertado definitivamente com uma condição: que preparasse aquela delícia todos os dias para a família inteira real.

Até aqui a lenda, é como é sabido, o molho de tomates (pummarola em Napolitano (olha, agora sei da onde vem a marca Pomarola, rsrs)), ainda não havia sido inventado. O que se sabe por documentos escritos, é que a pizza fez sua primeira aparição nos palácios burbônicos de Napoli em 1762. Era um manjar comum entre o populacho e consumido em grandes quantidades por custar pouco e porque podia se comer sem prato, de pé na calçada, simplesmente dobrando-o em quatro partes, ou “a libretto” como se diz em Napoli. (Alías é assim que recomenda a napolitaníssima Sophia Loren!).

É documentado também que o rei Ferdinando I, que governou Napoli entre 1759 e 1825, um dia entrou na pizzaria de Antonio Testa, vulgo ‘Ntuono e pediu para experimentar a comida plebéia em suas diversas variantes. Ficou tão entusiasmado que mandou inseri-la na corte.
Mas a verdadeira ascensão da pizza ao trono de Napoli foi com seu sucessor, Ferdinando II, que, em 1832, mandou construir fornos para pizzas ao lado dos famosos fornos para queimar da Real Porcelana de Capodimonte, fábrica secular fundada pelos Habsburgo.
Foi somente durante o verão de 1889 que o último ingrediente da pizza veio a completá-la: o rei Umberto I e a rainha Margherita estavam hospedados no Palácio de Capodimonte. Foi chamado o pizzaiolo mais conhecido da cidade, Raffaele Esposito, que, em honra aos reis, acrescentou a muzzarela a pizza para que, junto ao vermelho do tomate e ao verde do manjericão, lhes fizesse recordar a bandeira italiana: verde, branco e vermelho. O prato tradicional napolitano foi imortalizado pela literatura, principalmente, nas páginas dos romances da escritora e jornalista Matilde Serao (Patras 1856, Napoli 1927). Ela retratou o homem napolitano em seus mais diversos aspectos, pintando um grande quadro da vida urbana, e nos legou importantes documentos sobre o modo de se alimentar de sua população. No romance O País da Cocanha (Il Paese di Cuccagna – 1890), Serao narra as peripércias e cambalachos que os napolitanos, ricos e pobres, viciados nos jogo de loto faziam para sobreviver e continuar jogando. Era uma mania, que levava famílias inteiras a ruína econômica e moral. A Cocanha é um país imaginário e teve a origem na picardia francesa na Idade Média. Sua abundância representava um incansável desejo de comer até a saciedade numa oferta ilimitada de iguarias e bebidas. Nessa terra o rio é de vinho, a chuva é de pudins, comem-se muita cerne e muitos peixes de grande valor comercial. Não existe água e não existe pão; nem especiarias, nem sopa, nem vegetais. Não se cozinha na Cocanha, pois é um mundo sem instrumentos, sem utensílios. O pão também não existe, já que o trabalho de moagem também não existe, e os alimentos, já cozidos, caem diretamente na boca dos habitantes, sem que eles trabalhem para se sustentar. Era esse o sonho de todo napolitano pobre. Não precisar mais trabalhar e ter a mesa repleta de comida decente.

O carnaval era sinônimo de abundância, de retorno ao sonho da cocanha. E os dias de carnaval assim foram imortalizados por Matilde: os célebres três pizzaiolos napolitanos, do Vico Freddo e Chiaia, do Largo Carità e de Port’alb a recomendavam ao público amante das pizzas, aquela dupla pizza que se chama calzone e aquela fritura que faz fios que tem o nome de filoscio, sem se esquecer das costeletas à pizzaiola, que eles estariam abertos até a manhã servindo vinho de Merano e dos Montes de Procida. Em outro livro, a jornalista e escritora Serao faz um retrato dos hábitos alimentares, das crendices, das manias e das paixões do povo napolitano após a grande epidemia de cólera de 1884 em resposta ao parlamentar Depretis que visitou a cidade e pronunciou a epigráfica frase “Bisogna sventrare Napoli” (É preciso sanear Napoli). O livro chamou-se então O Ventre de Napoli e foi publicado pela primeira vez em capítulos no jornal romano Capitan Fracassa, a partir do número 258, de 17 de setembro de 1884. Um dos ensaios intitulado “Aquilo que comem”, elucida as tradições culinárias da cidade e como se alimentam – como o próprio título sugere – os moradores da metrópole do Sul, que na época, contava com uma população de meio milhão de habitantes. E a pizza novamente é protagonista. Protagonista e definida como uma criação napolitana por excelência: um dia, um industrial napolitano teve uma idéia. Sabendo que a pizza é uma das adorações culinárias napolitanas, sabendo que a colônia napolitana em Roma era grande, pensou em abrir uma pizzaria em Roma. O cobre das caçarolas e dos discos brilhavam, o forno ardia sempre; encontravam-se todas as pizzas: pizza com tomate, pizza com muzzarela e queijo, pizza com alice e óleo, pizza com óleo, orégano e alho. Nos primeiros tempos a multidão corria até lá; depois foi diminuindo. A pizza, tirada de seu ambiente napolitano, parecia uma distorção e representava uma indigestão; sua estrela empalideceu e caiu em Roma; planta exótica, morreu na solenidade romana.

Mais adiante ela reitera a idéia da pizza como manjar dos pobres, dizendo que a pizza entra na larga categoria dos comestíveis que custam um centésimo, e da qual é composto o café da manhã ou o almoço de grande parte do povo napolitano.

O MESTRE PIZZAIOLO

A figura do mestre pizzaiolo também foi analisada por ela com riqueza de detalhes: o pizzaiolo que tem sua loja, a noite, faz um grande número de pizzas, feitas de uma pasta densa, que se queima mas não cozinha, cheias de tomate quase crus, alho, pimenta e orégano: essas pizzas em tantas espécies de um centésimo são entregues a algum moleque que vai vender em alguma esquina de rua, sobre uma bancada ambulante e ali permanece quase todo o dia, com esse número de pizzas que gelam ao frio, que amarelecem ao sol, comida pelas moscas. Há também fatias de dois centésimos para crianças que vão a escola; quando a provisão se acaba, o pizzaiolo a repõe até o fim do dia. Há também, durante a noite, alguns moleques que carregam na cabeça um grande escudo convexo de estanho, dentro do qual estão estas fatias de pizza, giram pelas vielas e dão um grito especial, dizendo que tem pizza com tomate e com alho, com muzzarela e alice salgado. As pobres mulheres sentadas nas escadarias dos cortiços as compram e jantam, isso é, almoçam com esse centésimo de pizza.

Outro escritor napolitana a imortalizar a pizza foi Giuseppe Marottas, autor de San Genaro Non Dice Mai No, uma descrição de seu retorno a Napoli, em 1947, após o término da Segunda Guerra. Napoli foi destruída física e moralmente pelas tropas alemãs, mas o espírito alegre, bonachão e apreciador da boa mesa não foi cancelado pela maldade estrangeira. Marotta num diálogo com o autor de canções napolitanas Giuseppe Rossetti, outro apaixonado pela cidade e por suas tradições, decanta as qualidades da pizza e escolhe como cenário a tradicional Pizzaria do Largo da Carità: Ah, a pizza! É doce, é amarga, é longa, é breve, é antiga, é nova, é segura, é imprevisível, é pão, é recheio, é superlativamente boa: é a pizza. Gosto desse alimento dos pobres. Comovente e cheio de símbolos como a hóstia. De farinha, de água, de banha, de tomate, de muzzarela e de calor se compõe a pizza: atenta não somente ao calor do forno que a enruga com leves queimaduras, mas também ao calor humano dos dedos de quem as prepara. O pizzaiolo atrás do balcão, com qual arte e com qual amor se achata e abre o cubo de massa: são pequenos golpes, ora grandes e suaves, ora fortes e penetrantes, das pequenas e inteligentes mãos como aquelas dos obstetras; a seguir, a cândida plataforma está pronta para receber os temperos: o pizzaiolo a belisca com banha, espalha por sobre ela os triangulosinhos de muzzarela e uma pitada de queijo, derrama um pouco de molho e diz: “Vamos com a pá; pronto, vamos!”. Transcorridos alguns minutos. A pizza finalmente nasceu.

E se a identidade de um povo pode ser construída por diversos elementos, também o alimento pode ser considerado um deles. E de extrema importância, pois talvez nenhum outro povo se preocupe tanto com o fator alimentar como os italianos. É impossível dissociar qualquer realização do homem italiano de atos e/ou atitudes ligadas ao culto da boa mesa ou do simples (seria tão simples assim?) ato de comer. A literatura é, sim, uma grande fonte de pesquisa para se entender essa nuance da vida humana, e mais do que nos livros de receitas e manuais de cozinha, podemos encontrar nos escritos de caráter vernáculo, importantes informações que não estão presentes na literatura especializada do setor.
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Nossa, coitada da pizza, já foi cosiderada comida de pobre. Que história fantástica. Como as coisas mudam e progridem né, que bom que foi assim com nossa redonda. Agora a receita da massinha.
Massa básica de pizza
Rende 3 a 4 unidades, de 25 cm de diâmetro, expessura média ou a gosto

Ingredientes: 1k de farinha de trigo especial, 100g de fermento fresco, 100ml de óleo, 20g de gordura vegetal, 2 pitadas generosas de açúcar, 3 pitadas generosas de sal.

Faz Assim: Numa bacia, com garfo, quebre o fermento em pedacinhos e com as mãos, dissolva em um pouco de água morna. Mexendo bem, vá juntando a farinha e o restante dos ingredientes. Vá adicionando água até obter uma massa lisa e elástica. Cubra com pano úmido bem torcido e deixe descançar no mínimo 2 horas. Deixe próximo a um local aquecido. Divida a massa em porções fazendo bolinhas e deixe descançar mais 1 hora. Em tampo enfarinhado, abra na expessura enfarinhada e empregue.

Pré-asse a massa com um pouquinho de molho de tomate e monte com seu recheio preferido.

O MEU MOLHO DE TOMATE

Compro tomates bem, bem maduros. Tiro a pele, corte em 4 partes e coloco no liquidificador. Coloco um pouquinho de sal, azeite extra virgem e orégano. Não bato, apenas vou pulsando, pois nós aqui gostamos de pedacinhos de tomate no meio do molho.

Como vemos inúmeras fotos de pizzas por ai de tudo que é sabor, resolvi postar apenas a foto da pizza doce que fiz depois das salgadas. Fiz com:

- Chocolate branco
- Açúcar cristal vermelho pra dar um tcham
- Morangos
- Leite condensado

Só que o chocolate branco não derreteu no forno. Ficou granulado. Mas o resultado final ficou divinal. Fiz assim:
Pré-assei a massa quase até estar pronta. Salpiquei o chocolate branco ralado e salpiquei só um pouquinho do açúcar cristal vermelho pra dar um look fashion. Levei ao forno. Ficou uns 7 minutos apenas pois o chocolate não derreteu. Tirei do forno, coloquei os morangos, reguei com leite condensado e servi. Olha, ficou chatíssimo viu. Nem meu cachorro comeu, coitado. Bem que ele queria!!