15/06/2007

- BOSS

Para meu primeiro tema, resolvi falar sobre minha saída repentina do meu emprego. Estava lá ha apenas 3 meses, sei como as coisas estão difíceis mas conseguiram me tirar do sério. Você rala que nem uma cavala para aprender o serviço sozinha, é obrigada a saber mil nomes e mil lugares em pouquissímo tempo e ainda ter que aguentar uma pessoa que acha que não saber algo que você nunca viu na vida é burrice!!! Pois é! Existem pessoas que acham que ter dinheiro é tudo, que saber fazer dinheiro, seja honestamente ou com picaretagens, é o máximo e se esquecem das pessoas que estão a sua volta, se esquecem daqueles que gastam seu precioso tempo em troca de um salário fazendo fortunas para ele. A vida é muito curta para passarmos nervoso sem necessidade. Não devemos temer nossos chefes..Eles podem ter dado sorte de terem sua própria empresa mas nós somos melhores o suficiente para arranjarmos o que quisermos... Chefes precisam ser líderes, mas nem metade deles possuem a competência necessária para exercer essa função!!!


Abaixo vai uma Estorinha sobre chefes..Leiam e reflitam....


Só por Deus!!!

A fábula do chefe perfeito Pouco tempo depois de o Senhor Deus criar o homem do pó da terra e insuflar-lhe pelas narinas o sopro da vida, transformando-o num ser vivo, todos os órgãos do corpo recém-criado queriam ser o chefe. E os argumentos que cada um deles apresentou para assumir a chefia foram os mais diversos. O cérebro dizia com a arrogância própria dos cérebros: "Eu penso por todos vocês. Eu sou a inteligência. Eu controlo tudo por meio das ações dos meus neurônios. Então, se alguém aqui tem que ser chefe, esse alguém sou eu." "Nós é que devemos assumir a chefia, pois somos nós que transportamos todo o corpo aos mais diversos lugares. Ainda que o cérebro queira ir a algum lugar, se nós não quisermos levá-lo então o corpo não vai a lugar algum" falaram as pernas em coro recusando o falacioso argumento da cinzenta massa. E as mãos: "Isso é pura bobagem. Nós executamos todo o trabalho e é com ele que ganhamos dinheiro para o corpo sobreviver. É com esse dinheiro que todo o resto do corpo se mantém. Nós vamos ser o chefe." "Onde não há sangue não há vida. Quem manda o sangue a todas as partes do corpo sou eu. Portanto, eu devo ser o escolhido". Foi o que o coração falou tentando deixar de lado toda a emoção do momento. A certa altura, ninguém entendia mais o que os outros falavam, pois todos falavam ao mesmo tempo, até a própria boca. Os pulmões ficaram arquejantes. Os olhos, irritados. O fígado e os rins reclamavam e, até mesmo, os intestinos se manifestaram provocando um grande mal-estar. De repente, fez-se um inexplicável silêncio e ouviu-se uma voz muito grave e solene: - Quem vai ser o chefe sou eu. Quem falava isso era o Olho do Cu. E todos deram uma sonora gargalhada. Afinal de contas, ele nunca havia sido levado a sério. Nunca nada fizera por merecer qualquer atenção, a não ser alguns ruídos ininteligíveis e fedorentos. E merda, muita merda. Mas o Olho do Cu insistiu: - Quem vai ser o chefe sou eu. Querem ver? E mais não disse. Nem fez. Fechou-se em si mesmo, ou em copas como dizem alguns, numa imagem bem apropriada. Enfim, deixou de funcionar. Em poucos dias, o cérebro não mais conseguia raciocinar direito. Não pensava mais quase nada e o controle, de que ele tanto se orgulhava, quase sucumbiu. Os olhos ficaram embaçados. As pernas não mais se punham em pé e as mãos pendiam flácidas sob braços enfraquecidos. As batidas do coração ficaram imperceptíveis de tão débeis. Os pulmões estavam nas últimas. Todos sobreviviam com dificuldade. O corpo estava à beira da falência total: a morte. Sem alternativa, todos os órgãos concordaram em reunir-se ao final do expediente. A essa altura, você, inteligente e perspicaz leitor já deve ter imaginado qual o desfecho da reunião. Isso mesmo: o Olho do Cu foi designado, aclamado e aceito por todos como Chefe. A partir daí, as coisas começaram a se normalizar. Cada uma das partes do corpo fazia o seu trabalho enquanto o Olho do Cu a tudo observava, organizava e dirigia. Mas, principalmente, fazia o que dele se esperava: merda, muita e muita merda tal como convém a qualquer chefe digno dessa função. É comum essas fábulas terminarem com uma Moral da História. Para não destoar do padrão, aí vai a grande mensagem: Não é necessário ser um cérebro nem ter uma grande inteligência para ser o Chefe. Um simples Cu, que passa todo o tempo a fazer merda, pode muito bem ser o Chefe.


E se, neste momento, você estiver em seu trabalho, em sua repartição dê uma olhada de soslaio para o seu chefe e veja se isso não é a pura verdade.


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